Sobre as fotos de Cristiano Araújo e Namorada no IML
A morte é algo que ninguém aceita, sempre temos aquela
sensação de injustiça, “porque ele?”, é como se parte de nós (a melhor e mais
significativa) se foi também junto com uma pessoa.... quer dizer, “A pessoa”.
Mas mesmo sendo difícil precisamos (da forma mais dolorosa) entender o quão
breve é nossa existência e tudo caminha para esse fim que é o morrer, e nesse
momento pode chorar, sentir saudade, escabelar, sim pode desabafar e jogar para
fora toda dor lacerante que invade e maltrata nossa matéria incompleta e
inconstante. Nosso universo passa a perder sentido e queremos também ir com nosso
ente querido...
Tudo que se quer é ter lembranças positivas e lindas
dessa pessoa, queremos guardar a imagem feliz e viva em nós...
Entretanto, existem situações que, mesmo quando jovens
(com futuro brilhante pela frente) tem seus caminhos interrompidos por um
acidente trágico, algumas pessoas usam da dor de uma família e consegue
maltrata-la muito e profundamente através do poder dos meios de comunicação, e assim divulgam, compartilham o sofrimento de pessoas que, naquele momento, só querem a paz.
Não estou dizendo exclusivamente de um jovem famoso que o país amava,
mas de um ser humano que tem família, construiu uma história, tinha sonhos...
sim, independente de qualquer status, eles eram filhos de pais que ficaram aqui
com essa dor, esse vazio no peito e ausência em cada espaço da casa. No fluxo
da vida conhecemos e passamos por pessoas, mas esses espaços deixados por quem partiu (para não mais voltar) ficam lá intactos,
insubstituíveis. São lacunas que não se preenchem, peças que não se encaixam!
E a dor aumenta quando a última imagem de seu filho é
ali em um caixão ou.... nas mãos de quem não respeitam a dimensão humana...
Ninguém quer ver um filho sobre uma maca, “aberto” e com “profissionais” (sem
ética ou respeito) fazendo comentários e os manipulando como objetos.
Um pai, filho, mãe quer é ter de volta esse seu amor em
seus braços vivo e feliz, por um dia... e mais um dia, quando acordar perceber
que foi um pesadelo, que nada aconteceu, todos estão ali próximos e com os
sentimentos mais fortalecidos... Porém, não se é possível, a vida é breve e
ninguém parte na véspera. Mas a partida dói e com o tempo essa dor se
transforma em saudades, em lembranças boas, em recordações que JAMAIS serão
apagadas, mas que ainda assim, existem vazios em corações incompletos.
À família que perdeu essa sua parte importante, é
necessário todo respeito e solidariedade, pois enquanto uns perderam apenas um
emprego, outros perderam um filho ... um amor inigualável.
Tenhamos mais respeito ao próximo!!
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